sexta-feira, 12 de julho de 2013

Arte do 7 Cordas entrevista o violonista Fábio Neves

“Buscar recursos, conhecimento e pessoas que possam potencializar sua música. A palavra-chave é experimentar”, é o conselho do violonista Fábio Neves aos que se iniciam na magia sonora das 7 cordas
Em entrevista exclusiva para o Arte do 7 Cordas, Fábio pontuou características que permeiam sua personalidade musical, como preferências sonoras e referências de instrumentistas.
Ao falar sobre as diferenças rítmicas entre as cordas adicionais de cada violão, o músico revela que tem familiaridade com o violão de oito cordas e que há diferenças de formato: “existem diferenças também nos modos de construção dos instrumentos. Estou mais familiarizado com o violão 8 cordas (seis cordas com mais dois bordões). Com ele elaboro arranjos e componho, a partir disso executo baixarias, solos e acompanhamento”, explica.



Confira a entrevista completa:
- O que você costuma ouvir e quais são os ritmos que gosta de tocar?
Ouço muita coisa, procuro sempre ter contato com diferentes gêneros e estilos, mesmo que não sejam os que acho mais interessantes.
Para tocar, meu trabalho está voltado para a música brasileira. Exploro o que está próximo ao universo do violão e da viola caipira e procuro não limitar meu processo criativo.
- Pra você, tocar é um dom que vem da alma ou provém do empenho?
Acho que vem da alma, mas se concretiza a partir de muito empenho e determinação.
- Quais são os violonistas que você admira?
 Tem muitos! Na verdade todos trazem para o universo do instrumento e da música os seus sentimentos e personalidade. Isso é enriquecedor, ainda mais no caso do Brasil onde temos muitos talentos do instrumento.
Agora, em especial, curto muito o trabalho do Marco Pereira!
- Já tocou ao lado de algum instrumentista que você admira?
Já sim, admiro os amigos que tocam comigo. A música flui bem melhor quando existe uma espécie de cumplicidade entre os instrumentistas...
- Pra você, qual a diferença do violão 6 para o de 7 Cordas?
Depende da técnica empregada! Mas existem diferenças também nos modos de construção dos instrumentos.
Eu tô mais familiarizado com o violão 8 cordas (seis cordas com mais dois bordões). Com ele elaboro arranjos e componho, a partir disso executo baixarias, solos e acompanhamento.
Sinto que esse instrumento é mais extenso em possibilidades...
- Por que escolheu o violão de 7 cordas ao invés de continuar no de 6 cordas?
Iniciei com o 6 cordas, passei pro de 7 e me encontrei artísticamente com o de 8 cordas.
Nesse processo, eu estive procurando um instrumento com recursos ampliados, que me oferecesse mais liberdade para os períodos de criação.
 - Deixe uma mensagem para quem quer aprender a tocar.

O que gostaria de dizer aos que desejam tocar ou já estão iniciando é que não se limitem. Procurem buscar recursos, conhecimento e pessoas que possam potencializar sua música. A palavra-chave é experimentar!! Tem que ser motivante, cada conquista precisa ser deliciosa...


Duo Pinho Brasil Eduardo Machado Mulher Rendeira








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